Diferente do que ocorreu em outras nações, o governo chinês não condenou a invasão russa à Ucrânia
Jens Stoltenberg, o secretário-geral da OTAN, aliança militar que inclui 30 países, pediu durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 23, que o governo da China pare de apoiar a guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia.
Em seu apelo, o político e economista norueguês também cobrou a imprensa chinesa para que ela deixe de divulgar as "mentiras descaradas" construídas pelo Kremlin a respeito do conflito.
O pronunciamento de Stoltenberg foi feito no contexto da véspera de uma reunião da OTAN, que ocorrerá nesta próxima quinta-feira, 24, em Bruxelas, de forma que o posicionamento da China em relação à guerra provavelmente será um tópico durante a cúpula.
"No encontro de amanhã vamos adotar novas decisões. Espero que os líderes concordem em fortalecer a postura da OTAN em todos os domínios, com grandes aumentos das nossas forças na parte oriental da aliança, em terra, no ar e no mar", afirmou ainda o secretário-geral na mesma ocasião, conforme repercutido pela TSF.
"Cem mil tropas norte-americanas na Europa, e 40 mil tropas no comando direto da OTAN, maioritariamente na parte leste da aliança", concluiu Stoltenberg.