O caso foi revelado na semana passada quando Jessica Krug, que tinha seus trabalhos focados na história da África, revelou ser uma mulher judia branca
De acordo com reportagem publicada pela BBC, na última quarta-feira, 9, a professora Jessica Krug pediu demissão da universidade em que trabalhava, a George Washington University.
O nome da professora foi assunto nas últimas semanas quando ela afirmou através de uma plataforma on-line que durante sua vida assumiu diversas identidades negras, mas, que na verdade era uma mulher judia branca.
Por sua vez, a universidade havia aberto uma investigação antes do pedido de demissão e informou através de suas redes sociais o seguinte comunicado sobre as aulas de Krug: “Suas aulas neste semestre serão ministradas por outros professores, e os alunos desses cursos receberão informações adicionais esta semana”.
Entenda o caso
Através da plataforma Meduim, Jessica Krug, de 38 anos — que até então era professora de história afro-americana na Universidade George Washington — revelou que apesar de ter feito fama afirmando ser uma mulher negra de origem caribenha, na realidade, tinha crescido em uma família judia branca do Kansas.
Em seu discurso a norte-americana afirmou que sua atitude foi “errada, antiética, imoral e colonial". Em sua carreira, Krug escrevia sobre a África e América Latina, além de lecionar sobre a história africana e colonial. A mulher chegou a receber apoio financeiro do Centro Schomburg para a Pesquisa da Cultura Negra.