Os judeus tentando iniciar a ação judicial afirmam que coleção de arte foi tirada de sua família pelos nazistas
Um tribunal distrital dos Estados Unidos rejeitou, recentemente, um processo movido por judeus contra um museu alemão, alegando não possuir jurisdição sob a questão.
A ação judicial seria focada no Tesouro de Guelph, uma coleção de arte medieval repleta de crucifixos, joias e outras relíquias em ouro e prata. O conjunto de artefatos é avaliado em mais de US$ 250 milhões.
Uma família de judeus descendentes de comerciantes de arte afirma que a coleção tenha sido tomada de seus parentes durante o período nazista, uma vez que esses teriam sido obrigados a vender os itens a preços reduzidos para o governo da Alemanha.
Os valiosos objetos estão em exposição no Bode Museum, localizado na cidade de Berlim, desde 1960. A fundação argumenta que a venda forçada não ocorreu, de forma que o processo "não tinha mérito", segundo informações apuradas pelo The Guardian.
Hermann Parzinger, o presidente da Stiftung Preussischer Kulturbesitz (SPK), a fundação que administra o museu, se manifestou publicamente nesta terça-feira, 30, a respeito da rejeição da ação judicial pela corte norte-americana, ainda de acordo com o veículo:
A SPK está satisfeita com a decisão do tribunal distrital, que confirma a avaliação de longa data da SPK de que este processo buscando a restituição do Tesouro de Guelph não deve ser ouvido em um tribunal dos EUA”, afirmou a mensagem.