Localizada nas profundezas das montanhas vulcânicas da Costa Rica, Cueva De La Muerte mata em segundo qualquer ser que se aproxima; entenda!
Nas profundezas das montanhas vulcânicas da Costa Rica esconde-se uma pequena e mortal abertura na Terra que engole e mata quase tudo o que entra.
O buraco infernal de quase dois metros de profundidade por três de comprimento pode até parecer uma fissura comum, mas os sinais de alerta de caveira e ossos cruzados já traduzem o motivo do local ser chamado de Cueva De La Muerte (A Caverna da Morte).
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Localizada no complexo turístico Recreo Verde, no distrito de Venecia, a Caverna da Morte mata quase que instantaneamente qualquer criatura que entra por lá. Mas como pode um espaço tão apertado ser um assassino tão implacável?
O responsável por tal fenômeno na Cueva de La Muerte não é nenhum animal ou planta venenosa, mas sim o ar tóxico. Afinal, segundo o explorador belga Guy van Rentergem, o espaço produz uma quantidade substancial de dióxido de carbono (CO2).
"Esta é uma caverna muito pequena, mas é incomum porque há um vazamento substancial de gás dióxido de carbono", disse em um vídeo do YouTube, conforme repercute o NY Post.
Os níveis de CO2 são tão elevados que causam inconsciência em poucos segundos, seguindo pela dificuldade de respiração. Por sorte, o buraco é pequeno demais para caber uma pessoa, o que o torna quase que inofensivo para os humanos.
Porém, cobras, pássaros, roedores e outras criaturas pequenas são alvos fáceis da entrada. A cada hora, estima-se que A Caverna da Morte emita cerca de 30 quilos de CO2 — o que equivale a um carro médio percorrer 256 km, aponta o explorado.
Em um ano, são 263 toneladas de dióxido de carbono, ou equivalente a um carro que percorre 2,2 milhões de quilômetros, ou 56 voltas ao mundo", continua Guy.
Durante uma visita à caverna, um membro da equipe do belga mostrou a potência da caverna ao se aproximar com uma tocha acessa de sua entrada — que se apagou de imediato.
Um estudo de 2022, publicado no MDPI Journal, apontou que cavernas naturais são particularmente propensas a "acumulações perigosas de CO2". Isso porque promovem a libertação para a atmosfera de gás carbônico "geogênico" — o CO2 proveniente dos processos geológicos da Terra.