Segundo o biógrafo da atriz e modelo norte-americana Charles Casillo, ela foi submetida à terapia de eletrochoque durante seu período no instituto de saúde mental
O podcast The Killing of Marilyn Monroe, da Endeavor Podcast, produtora de outros conteúdos como Fatal Voyage: The Mysterious Death of Natalie Wood, fez uma investigação de 12 partes que tenta entender mais sobre a morte de Marilyn Monroe, uma das mais famosas e importantes atrizes e modelos do século 20.
O relato começa com a concepção de que a morte da atriz foi supostamente um suicídio. No episódio 7, Contagem regressiva para o assassinato, o podcast narra os dias que antecederam o trágico acontecimento.
Segundo o jornalista Charles Casillo, autor da biografia Marilyn Monroe: The Private Life of a Public Icon (Marilyn Monroe: A Vida Privada de um Ícone Público, em tradução livre), Monroe foi levada para uma instituição de saúde mental contra sua vontade.
"Ela estava comprometida com uma instituição mental, com camisa de força, o tempo todo, e era completamente como uma prisioneira", disse Casillo. O jornalista ainda afirmou que ela foi submetida à terapia de eletrochoque.
O contexto da internação é uma das mais profundas crises de depressão de Monroe. Com seu divórcio de Arthur Miller, a modelo passou a ficar cada vez mais fragilizada emocionalmente. Casillo e o editor Danforth Prince comentam que a decisão, contra sua vontade, de colocá-la em um sanatório partiu de seu círculo íntimo.
Não demorou muito para que a moça pedisse socorro ao seu ex-marido, Joe DiMaggio. Que a libertou dos trágicos dias que eram vividos no local.
Pouco tempo depois, em agosto de 1962, a atriz morreu pelo que muitos chamam de suicídio. O podcast levanta a hipótese de que ela tenha sido, na verdade, assassinada. Mas o que se sabe realmente sobre a morte de Marilyn Monroe é que ela foi encontrada por sua governanta Eunice Murray em sua cama após ter ingerido cerca de 40 pílulas, falecendo por overdose.