Os combatentes morreram no começo da invasão alemã no país, em um bombardeio em 1939
Um grupo de pesquisadores Pomeranian Medical University em Szczecin, na Polônia, analisou o DNA de cinco esqueletos encontrados na cidade polonesa de Gdańsk, onde antigamente era a península de Westerplatte. Tratam-se de restos mortais de soldados que foram mortos logo no começo da Segunda Guerra Mundial.
Os cientistas foram responsáveis por extrair o material genético dos ossos antigos e compará-los com os de pessoas que podem ser seus parentes. Assim, eles conseguiram identificar quem eram aqueles combatentes que morreram durante um bombardeio em 1 de setembro de 1939, logo no começo da invasão alemã à Polônia.
A partir dessa análise, os nomes daquelas pessoas foram reconhecidos, como o fuzileiro Władysław Okrasa, os cabos Jan Gębura e Bronisław Perucki, o sargento Adolf Petzelt e legionário Józef Kita.
Para o Ministro da Cultura Piotr Gliński, “os defensores de Westerplatte, jovens que puderam dar suas vidas pela causa polonesa”, são as “raízes do polonês”. O presidente da Polônia, Andrzej Duda também afirmou que os soldados são um “grande e maravilhoso símbolo do heroísmo dos soldados polacos”, mas também “um aviso a todo o mundo do que significa o imperialismo”.