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Notícias / Arqueologia

Pesquisadores destroem acidentalmente ovo que estava intacto há mil anos

Antes do incidente, o artefato estava em perfeito estado em situação considerada rara, visto sua fragilidade. Entenda o caso!

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 21/06/2021, às 12h11

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Fotografia destaca a descoberta - Gilad Shtern / Autoridade de Antiguidades de Israel
Fotografia destaca a descoberta - Gilad Shtern / Autoridade de Antiguidades de Israel

Recentes escavações conduzidas pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) encontraram um artefato surpreendente para pesquisadores; um ovo de galinha de mais de mil anos estava em perfeito estado em uma fossa, localizada na antiga zona industrial da região de Yavneh, sendo retirada sem nenhum dano.

Entretanto, durante o processo de estudo do ovo, ele acabou sendo acidentalmente quebrado por cientistas, como informa o Olhar Digital.

Em depoimento ao jornal israelense Haaretz, Alla Nagorsky, chefe de escavações do grupo, explicou que, pelo fato de ser extremamente raro encontrar ovos de galinha em perfeito estado por conta da sua formação, ele é pequeno, tem uma casca muito fina e delicada e além disso, apodrece com facilidade, enaltecendo a importância da descoberta: “De vez em quando encontramos fragmentos de cascas de ovo, mas um ovo inteiro é extraordinário”.

Arqueóloga segura o ovo antes da rachadura / Crédito: Gilad Shtern / Autoridade de Antiguidades de Israel

Além disso, o ovo não estava trincado nem estragado por conta da situação em que foi mantido; estava em uma fossa, envolto por lixo — o que criou condições anaeróbicas e colaborou com a sua preservação.

Enquanto os pesquisadores realizavam estudos com o ovo em laboratório, ele rachou, entristecendo a equipe de arqueólogos, que faziam questão de manter a integridade do artefato. Apesar do erro, a situação foi levada com bom-humor pelos envolvidos, visto que ainda há possibilidade de estudo. 

“Pelo lado positivo, um pouco de gema permaneceu na casca e servirá para análises futuras de DNA”, comenta o arqueólogo do IAA, Lee Pary Gal, tranquilizando um pouco os pesquisadores. “E talvez tivesse que ser quebrado em algum momento para estudar seu interior”, completou.