Jeremias Barroso é alvo de uma extensa investigação da Delegacia de Crimes Contra a Mulher por fraudes e abusos
Durante a tarde da última sexta-feira, a Polícia Civil executou o mandato de prisão conta o pastor Jeremias Barroso, de 50 anos, por acusações de assédio sexual contra fiéis, em Macapá, no Amapá.
Em caráter preventivo, a detenção foi baseada em uma investigação da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), onde o pastor responde por violação sexual mediante fraude, quando a vítima é induzida ao erro.
Em reportagem do portal G1, a delegada do caso, Marina Guimarães, explicou que Jeremias usava a condição de pastor para cometer os atos: “Ele ludibriava as vítimas, se utilizava da confiança que elas depositavam nele, para abusar sexualmente delas. As vítimas, acreditando que o pastor estava fazendo aquilo para orar por elas, acabavam se deixando levar por aquele comportamento dele".
A investigação foi iniciada após a abertura de três boletins de ocorrências, porém, a delegada acrescentou que a investigação apontou novas mulheres que também passaram pela situação, mas não registraram queixa por medo do pastor e da comunidade religiosa. Barroso também foi alvo de um mandado de busca e apreensão, tendo equipamentos eletrônicos confiscados.
Na mesma reportagem, a defesa do pastor afirma que os casos não são verídicos, como declarou seu advogado, Maurício Pereira: "Ele nega sim, não houve esses fatos relatados por essas vítimas, ele nega e no tempo oportuno trará as suas razões".