Polícia procura por vítimas do profissional de saúde que foi preso após estupro de paciente
Uma das pacientes do médico anestesista Giovanni Quintella, preso por caso de estupro durante uma cesariana, ingeriu um coquetel anti-HIV/Aids para evitar uma possível contaminação, por sempre desconfiar de procedimentos em que a pessoa precisa ficar dopada. A informação foi apurada e divulgada pela TV Globo hoje, dia 14.
Dada a apuração do G1, ainda não é de conhecimento público a sua identidade e se ela chegou a sofrer algum tipo de abuso do profissional, porém, como forma de precaução, a mulher tomou a iniciativa de ministrar a situação do medicamento com outros profissionais da área.
Como consequência dessa atitude, a recém-mãe não pode amamentar o seu filho nas primeiras semanas de vida.
Buscando todas as formas de conter qualquer dano ao seu corpo, a equipe jurídica da moça pediu que Giovanni fizesse o exame para saber se ele é portador do vírus HIV, mas não se sabe se o pedido foi atendido, já que o detento não é obrigado.
Durante a quarta-feira, 13, a delegada que está encaminhando as provas e apurando os relatos das vítimas dos médicos, Bárbara Lomba, conversou com a mulher que sofreu o abuso sexual que levou a prisão de Quintella em flagrante.
Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada”, falou a delegada para o canal Globo.