Delegada do caso acredita que Giovanni Quintella Bezerra é um “criminoso em série”
No último domingo, 10, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após ser flagrado estuprando uma mulher dopada que passava por uma cesariana. O caso aconteceu no Rio de Janeiro.
Agora, porém, a Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, investigará se Giovanni também abusou de outras 20 mulheres no Hospital da Mãe de Mesquita, onde ele também atuava.
Segundo informações do portal da Band, na última quarta-feira, 13, os policiais receberam uma relação da unidade de saúde com os nomes dos pacientes que passaram por cirurgias com Quintella Bezerra.
A expectativa é que a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de São João do Meriti receba nesta quinta-feira, 14, o depoimento de outra mulher que também passou por uma cesárea no domingo, quando o anestesista foi preso.
Conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, a delegada Bárbara Lomba, que é a responsável pelo caso, acredita que Giovanni Quintella Bezerra seja um criminoso em série.
Pela repetição das ações criminosas que nós observamos e pela característica compulsiva das ações do indiciado, nós podemos dizer que é um criminoso em série”, declarou.
O anestesista, até o momento, está sendo investigado por seis crimes de estupro. Com isso, ele deve ser indiciado por estupro de vulnerável, cuja a pena de prisão varia entre 8 e 15 anos.
Na madrugada da última segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.
O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto.
Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas.
No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso.
Pelo crime de estupro de vulnerável, Giovanni poderá pegar uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão. Além disso, segundo a Polícia Civil, o médico que participou da cesariana também será chamado para prestar depoimento.