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Nepalês de 18 anos quebra recorde ao escalar os 14 picos mais altos da Terra

Aos 18 anos, o nepalês Nima Rinji Sherpa tornou-se a pessoa mais jovem do mundo a escalar os 14 picos mais altos do planeta

Redação Publicado em 12/10/2024, às 09h40

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Nima Rinji Sherpa - Reprodução/Instagram (@nimasherpa_official)
Nima Rinji Sherpa - Reprodução/Instagram (@nimasherpa_official)

Aos 18 anos, Nima Rinji Sherpa tornou-se a pessoa mais jovem do mundo a escalar os 14 picos mais altos do planeta. O feito foi concluído nesta quarta-feira, 9, quando atingiu o cume da montanha Shisha Pangma, no Tibete.

"Ele chegou ao cume nesta manhã [de quarta-feira]. Ele treinou bem e eu tinha certeza que ele faria isso", disse Tashi Sherpa, pai do jovem, à agência de notícias AFP.

Os 14 “oito mil” são reconhecidos pela Federação Internacional de Montanhismo e Escalada (UIAA) como estando a mais de 8.000 metros acima do nível do mar, e estão localizados na Ásia, nas cordilheiras do Himalaia e do Caracórum.

À AFP, o presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, Nima Nuru Sherpa, celebrou o feito, afirmando: "Este é um momento de orgulho para o nosso país. Nima quebrou todos os estereótipos e seu sucesso mostra uma mensagem de que nada é impossível se você tiver uma forte determinação".

O recorde anterior era do nepalês Mingma Gyabu "David" Sherpa, que completou a escalada dos 14 picos aos 30 anos, em 2019.

Sherpa

Embora o termo "Sherpa" seja frequentemente utilizado para descrever guias ou carregadores na região do Everest, ele na verdade se refere a um grupo étnico que habita as montanhas do Nepal.

Em uma postagem em suas redes sociais, Nima expressou que sua conquista fazia parte do projeto #SherpaPower, dedicando o feito aos sherpas que, como ele, ousaram desafiar os limites impostos a eles.

Este cume não é apenas o clímax da minha jornada pessoal, mas uma homenagem a todos os sherpas que já ousaram sonhar além das fronteiras tradicionais estabelecidas para nós", escreveu.

Ele ressaltou que deseja inspirar a nova geração de sherpas a superarem o estereótipo de serem apenas escaladores de apoio, incentivando-os a abraçarem seu potencial como atletas de elite, aventureiros e líderes.

"Não somos apenas guias; somos pioneiros. Que isso seja um chamado para cada sherpa reconhecer a dignidade de nosso trabalho, o poder de nossa herança e as infinitas possibilidades para o futuro", declarou.