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Notícias / Monte Everest

Descoberta no Everest pode solucionar desaparecimento de alpinista há 100 anos

Uma nova descoberta no Everest pode encerrar o enigma do desaparecimento do alpinista Andrew "Sandy" Irvine, ocorrido há 100 anos

Luiza Lopes Publicado em 11/10/2024, às 09h45

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Alpinista Andrew "Sandy" Irvine e, possivelmente, seus restos mortais - Wikimedia Commons via Domínio Público; Reprodução/Instagram (@natgeo)
Alpinista Andrew "Sandy" Irvine e, possivelmente, seus restos mortais - Wikimedia Commons via Domínio Público; Reprodução/Instagram (@natgeo)

Uma nova descoberta no Everest pode encerrar o enigma do desaparecimento do alpinista Andrew "Sandy" Irvine, ocorrido há 100 anos. Foram encontrados restos mortais, possivelmente de Irvine, durante uma expedição ao ponto mais alto do mundo.

O caso foi evidenciado por uma pequena equipe enviada pela National Geographic, liderada pelo diretor e alpinista vencedor do Oscar, Jimmy Chin, junto a Erich Roepke e Mark Fisher.

Irvine tinha apenas 22 anos quando desapareceu, em junho de 1924, junto de seu parceiro de escalada, George Mallory. Eles tentavam ser os primeiros a conquistar o Everest, uma façanha que só seria realizada em 1953. A jornada da dupla foi retratada no filme “The Epic of Everest”.

Há quem acredite que Irvine e Mallory podem ter atingido o cume antes de morrer, já que foram vistos pela última vez a cerca de 800 pés do topo, e teriam morrido durante a descida. Eles levavam uma câmera, que, se localizada, poderia conter provas de que chegaram ao cume quase 30 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay, oficialmente os primeiros a realizar o feito.

Restos mortais

Entre os restos encontrados, há o que parece ser o pé de Irvine, ainda envolto em uma meia e bota, em uma altitude inferior à de Mallory, cujos restos foram achados em 1999. A meia, inscrita com "A.C. Irvine", ajudou na identificação inicial, correspondendo às iniciais de seus nomes Andrew Comyn Irvine, segundo comunicado da National Geographic.

Agora, os restos estão sob a tutela da Associação de Montanhismo do Tibete da China, responsável pelas autorizações de escalada no lado norte do Everest. O achado foi reportado à Royal Geographical Society e ao Alpine Club, instituições que organizaram a expedição original de 1924. A família de Irvine já ofereceu material genético para confirmar a identificação dos restos mortais, informou a nota.