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Notícias / Pena de morte

Homem condenado à morte escolhe forma como será executado

Richard Moore, que cumpre pena na Carolina do Sul, nos EUA, teve até o último dia 18 para escolher entre fuzilamento, cadeira elétrica e injeção letal

por Giovanna Gomes
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Publicado em 22/10/2024, às 07h44

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Richard Moore - Divulgação/Youtube/Wach Fox
Richard Moore - Divulgação/Youtube/Wach Fox

Um homem condenado à morte na Carolina do Sul optou por ser executado por injeção letal. Além dessa escolha, Richard Moore, de de 59 anos, tinha como alternativas o pelotão de fuzilamento ou a cadeira elétrica. Ele teve até o dia 18 de outubro para informar sua decisão às autoridades, e, conforme divulgado pela AP (Associated Press).

A execução está marcada para ocorrer em 1º de novembro de 2024, enquanto sua família e advogados lutam para reverter a sentença, recorrendo à Suprema Corte e apelando ao governador do estado, Henry McMaster, para que conceda clemência.

De acordo com o portal de notícias UOL, caso não tivesse feito uma escolha, Moore seria automaticamente executado na cadeira elétrica. A informação foi divulgada pela Fox News. O filho de Moore, Lyndall, e os advogados do preso ressaltam que ele é o único homem negro no corredor da morte na Carolina do Sul, condenado por um júri composto exclusivamente por brancos.

Autoridades prisionais enviaram uma carta autenticada a Moore, confirmando que a droga para a injeção letal foi testada e considerada pura pelo laboratório criminal do estado. O documento também informa que a cadeira elétrica, construída em 1912, foi testada no dia 3 de setembro e está em plenas condições de uso. Além disso, o pelotão de fuzilamento tem munição e está devidamente treinado para a execução.

Injeção letal

A Carolina do Sul implementou recentemente um novo protocolo para a injeção letal, utilizando uma única substância, similar ao método empregado pelo governo federal. Antes, o estado usava três drogas para execuções, mas ficou 13 anos sem acesso a esses produtos devido à dificuldade de obtê-los no mercado farmacêutico.

Em 2023, o estado retomou o uso da injeção letal após a aprovação de uma lei que garante anonimato às empresas fornecedoras da substância.