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Notícias / EUA

Homem no corredor da morte nos EUA deve escolher como será executado

Condenado à morte por crime cometido em 1999, americano de 59 anos deve escolher entre fuzilamento, cadeira elétrica e injeção letal

por Giovanna Gomes
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Publicado em 11/10/2024, às 10h41

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O americano Richard Moore - Divulgação/vídeo/Justice360
O americano Richard Moore - Divulgação/vídeo/Justice360

Um americano de 59 anos enfrenta uma escolha angustiante enquanto aguarda sua execução, marcada para 1º de novembro. Condenado à morte pelo assassinato de James Mahoney, funcionário de supermercado, em assalto ocorrido em 1999, Richard Moore deve decidir entre três métodos de execução: fuzilamento, injeção letal ou cadeira elétrica, com prazo até 18 de outubro.

Caso não faça uma escolha, a execução será realizada por eletrocussão, conforme o protocolo penitenciário da Carolina do Sul. A cadeira elétrica, construída em 1912, foi recentemente testada e aprovada para uso.

De acordo com informações do portal de notícias O Globo, a Carolina do Sul é um dos poucos estados dos EUA que permite o fuzilamento, junto a Mississippi, Oklahoma, Utah e Idaho. Após dificuldades para adquirir componentes da injeção letal, o estado reinstituiu o pelotão de fuzilamento em 2021.

Moore já havia escolhido o pelotão de fuzilamento no ano de 2022, mas sua execução foi suspensa pela Suprema Corte da Carolina do Sul, gerando um novo agendamento para 2024.

A execução de Moore também reacende discussões sobre justiça racial no sistema penal. Moore, um homem negro, foi condenado por um júri exclusivamente branco. Seus advogados e a organização Justice 360 argumentam que ele foi "seletivamente condenado à morte" devido ao perfil racial da vítima e ao histórico dos promotores de buscar pena de morte para casos com vítimas brancas.

Moore possui um registro prisional exemplar, atuando como mentor de outros detentos, e sua defesa luta pela comutação da sentença para prisão perpétua sem liberdade condicional.

Decisão final

A decisão final está nas mãos do governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, que, como ex-procurador-geral, é visto pela defesa como parcial. O governador já havia declarado em 2022 que não pretendia alterar a sentença de Moore. Mesmo assim, seus advogados continuam buscando a clemência, afirmando que seu cliente não representa "o pior dos piores" e que sua sentença é uma "relíquia de uma era passada" marcada por injustiças raciais.