De Saddam Hussein ao pedido que comoveu os Estados Unidos, veja o que este 5 condenados à morte desejaram como última refeição!
Em maio desse ano, Jamie Mills se tornou um dos mais recentes homens nos Estados Unidos a ser executado. Antes de partir, ele recebeu um último pedido especial: o que ele gostaria de comer em seu último dia de vida?
Condenado a pena de morte por matar um casal de idosos espancado, Jamie disse aos agentes penitenciários do Alabama que gostaria de se deliciar com um bufê de frutos-do-mar — com camarões, ostras, caranguejo e anéis de cebola. Seu pedido foi atendido.
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Embora não seja garantia em todos os estados do país, o último pedido culinário de um preso é quase que uma tradição nos Estados Unidos. "Parece que ao fornecemos o que alguém vai comer pela última vez, vai nos fazer sentir melhor com nós mesmos", diz Deborah Denno, professora de direito ao USA Today.
Dos 19 estados norte-americano onde a pena de morte ainda é autorizada, 12 permitem que os presos tenham uma última refeição — sendo que apenas dois impõem um limite de preço e seis servem apenas comida que já tenha na prisão.
Em abril, apesar das objeções de diversos agentes, Brian Dorsey foi executado no Missouri. Seu último pedido foram dois cheeseburgers duplos com bacon, dois pedaços de frango em tiras, batata frita temperada e uma pizza com salsicha, calabresa, cebola, cogumelos e queijo extra.
A última refeição de um preso quase sempre acaba gerando debate, assim como a própria lei da pena de morte. Mas enquanto nenhuma das duas questões muda, confira 5 refeições inusitadas de condenados a morte.
Última pessoa a ser executada no estado de Iwoa, Victor Harry Feguer morreu em 15 de março de 1963. Ele foi executado por enforcamento após sequestrar e assassinar o doutor Edward Bartels.
Como última refeição, Victor, que tinha apenas 28 anos, pediu apenas uma azeitona com caroço. O assassino acreditava que, ao ser enterrado com o caroço, a semente brotaria ao lado de seu corpo — uma forma de 'mantê-lo' vivo. Mas a semente acabou sendo recolhida de seu bolso pelos policiais.
Em 1995, Timothy McVeigh foi responsável pelo atentado de Oklahoma City, que acabou matando mais de 168 pessoas e feriu outras 680. O bombardeio foi o maior caso de terrorismo doméstico e um dos ataques mais mortais no país — antes do 11 de setembro.
Veterano da Guerra do Golfo, a motivação de McVeigh foi uma vingança contra o governo federal pela morte de crianças no Cerco de Waco, em 1993 — que deixou dezenas de mortos. Executado por injeção letal em 11 de junho de 2001, aos 33 anos, Timothy pediu um pote de sorvete de menta com gotas de chocolate.
Em 1982, Philip Workman foi condenado a morte por assassinar um policial durante um assalto a um restaurante de uma rede de fast-food em Memphis. Workman acabou sendo executado por injeção letal em 9 de maio de 2007, aos 53 anos.
O último pedido de Philip foi responsável por comover os Estados Unidos. Afinal, o sujeito pediu para que sua pizza vegetariana fosse doada a um morador de rua. Mas as leis do país proíbem a medida. Comovidos, os norte-americanos fizeram uma campanha de doação de alimentos aos desabrigados de Nashville. Para se ter ideia do tamanho da campanha, apenas uma instituição que acolhe moradores em situação de rua, a Union Rescue Mission, recebeu a doação de 170 pizzas.
Ditador, sanguinário e cruel, o presidente iraquiano Sadam Hussein, durante seu regime de perseguição e tortura, causou a morte de, pelo menos, 250.000 iraquianos, segundo dados da Human Rights Watch. Saddam foi capturado pelos Estados Unidos em 13 de dezembro de 2003, durante a Operação Red Dawn; e foi executado em 30 de dezembro de 2006, aos 69 anos.
As controvérsias sobre sua vida vão até seu último pedido de refeição. Afinal, existem versões diferentes sobre o que Hussein escolheu para comer: a versão mais difundida é que ele comeu arroz com frango e bebeu água quente com mel, bebida que marcou sua infância. Mas o portal israelense YnetNews diz que, como forma de deboche, Saddam escolheu hambúrgueres e batatas fritas; o prato favorito dos norte-americanos.
Em 14 de agosto de 1996, Mauriceo Brown e três amigos, todos entre 19 e 20 anos, passaram a noite fumando maconha e cometendo pequenos furtos. Ao abordar uma mulher, Brown acabou sendo reconhecido por Michael LaHood. Após uma discussão, ele disparou e acabou matando LaHood no local, recorda o g1.
Brown foi executado por injeção letal no Texas em 9 de julho de 2006, aos 31 anos. Seu último pedido é um dos mais extravagantes da história: 15 enchiladas — panqueca mexicana — de queijo e cebola; 8 pedaços e frango frito e 8 de frango assado; 10 tacos completos; 4 cheeseburgers duplos com queijo duplo e bacon duplo; uma bisteca grelhada sem osso; e, para finalizar, a sobremesa: uma torta de pêssego.
