Emmanuel Littlejohn recorreu à pena para que poupassem sua vida, mas pedido foi negado; americano foi executado nesta quinta, 26
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 26/09/2024, às 20h01
A condenação à pena de morte de um preso da Penitenciária Estadual de Oklahoma, EUA, teve um desfecho apelativo nesta quinta, 26. Emmanuel Littlejohn, de 52 anos, foi sentenciado a injeção letal pelo assassinato do dono de uma loja de conveniência em 1992.
Em seus minutos finais, Littlejohn se declarou à mãe, Ceily Mason, que tinha ido visitá-lo no "Corredor da Morte" com a filha do presidiário:
Littlejohn: "Mãe, você está bem?"
Ceily: "Estou bem".
Littlejohn: "Tudo vai ficar bem. Eu te amo".
Pela manhã, o reverendo Jeff Hood, conselheiro espiritual de Emmanuel, acompanhou de perto sua execução e orou por ele durante todo o processo, que durou pouco mais de 15 minutos.
O republicano Kevin Stitt, governador de Oklahoma, havia negado um pedido feito anteriormente pelo Conselho de Perdão e Liberdade Condicional do estado para poupar a vida de Littlejohn, através da conversão da pena em prisão perpétua. Stitt justificou a decisão:
Um júri o considerou culpado e o sentenciou à morte. Como um governador da lei e da ordem, tenho dificuldade em anular unilateralmente essa decisão."
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Durante depoimento em vídeo gravado no ano passado, o prisioneiro pediu desculpas à família da vítima, mas negou ter cometido o assassinato.
Littlejohn é o terceiro condenado à pena de morte em Oklahoma só neste ano, e o 14º prisioneiro executado desde a retomada da aplicação de injeções letais no estado, em 2021.
