Peça de mais de 2,3 miil anos, além de ouro, prata e armas antigas sumiram
O ex-prefeito de Melitopol, na Ucrânia, Ivan Fedorov, falou ao jornal “Ukrinform” que o país não sabe onde está artefato de ouro histórico de mais 2,3 mil anos de uma cidade antiga.
Com o nome de Cítia, a peça de mais de 2 mil anos está ligada culturalmente aos pastores nômades e os guerreiros formidáveis.
Esta é uma das maiores e mais caras coleções da Ucrânia, e hoje não sabemos para onde a levaram, se foi escondida ou roubada. Não sabemos sobre seu destino, mas é claro que esse ouro foi roubado de nossa comunidade e espero que possamos recuperá-lo", comentou.
A cidade que Cítia ficava e outros artefatos sumidos estavam sob controle das forças militares da Rússia, desde o dia 1 de março de 2022, após intensas batalhas com armas de fogo.
A Administração Militar Regional de Zaporizhia, onde as coleções estavam em março, alega haver um valor histórico maior do que qualquer preço e que suspeita do saque feitos por russos, para envio em regiões de mais fácil acesso de retirada da nação.
Ao jornal “The New York Times”, a diretora do museu de Melitopol, confirma que houve o roubo de mais de 198 itens de ouro como ornamentos em flores, placas de ouro, medalhas, armas e outras coisas feitas por gregos antigos, enviados para presente.
Todo o melhor do ouro cita da Ucrânia, além daquele levado para São Petersburgo no século XIX, está reunido no Museu de Tesouros Históricos de Kiev, onde presumo que esteja em boas mãos", fala o professor de arqueologia de Oxford, Barry Cunliffe, ao site Live Science.
Para ele, não é bom que as pessoas já tenham essa crença sem uma ampla verificação em todos os locais de acervos históricos ucranianos, uma vez que os países em guerras tentarão prejudicar a imagem do outro a cada vez mais.