Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Paciente

Mulher tem grave ruptura de fígado após verme depositar ovos em seu abdômen

Caso ocorrido na Tunísia foi reportado por médicos em um artigo no American Journal of Case Reports, no último sábado

por Giovanna Gomes
[email protected]

Publicado em 16/05/2024, às 14h57

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Médicos encontraram cistos de tênia no fígado da paciente - Divulgação/American Journal of Case Reports
Médicos encontraram cistos de tênia no fígado da paciente - Divulgação/American Journal of Case Reports

Uma equipe médica publicou um artigo no American Journal of Case Reports, neste sábado, relatando o caso de uma mulher de 33 anos que sofreu uma ruptura grave do fígado após ser infectada por um verme que depositou ovos dentro de seu abdômen. O incidente ocorreu na Tunísia.

A mulher procurou o pronto-socorro após apresentar intensas cólicas estomacais, febre e icterícia por três dias. Segundo o portal de notícias O Globo, exames sanguíneos revelaram níveis elevados de marcadores inflamatórios conhecidos como proteínas C reativas, indicando possíveis danos ao fígado.

Por meio de exames de imagem, os médicos detectaram no fígado uma hidatidose, um cisto e uma ruptura no ducto biliar, responsável por transportar fluidos para o fígado. Posteriormente, descobriu-se que o dano ao órgão foi causado pelo crescimento de um Echinococcus granulosus, uma tênia com dimensões entre dois e sete milímetros.

Doença hidática

O parasita em questão desencadeia uma infecção potencialmente fatal conhecida como doença hidática, ou equinococose cística. Normalmente encontrado em animais como ovelhas, bovinos, cabras, porcos e cães, a infecção em humanos ocorre principalmente em áreas rurais. De acordo com a fonte, não está claro quando a paciente foi infectada, embora os sintomas possam levar vários anos para se manifestarem.

Dois dias após a internação, os médicos realizaram uma cirurgia para remover o cisto e drenar o excesso de bile. A paciente permaneceu hospitalizada por 15 dias, sem complicações pós-operatórias, recebendo líquidos e antibióticos antes de receber alta.