Yolanda Saldívar, que tirou a vida de Selena no ano de 1995, era presidente do fã-clube e também funcionária da artista
A mulher que matou Selena Quintanilla, cantora americana de ascendência mexicana, teve seu pedido de liberdade condicional negado pela justiça do estado do Texas, nos Estados Unidos. Yolanda Saldívar, que era presidente do fã-clube e também funcionária de Selena, tirou a vida da artista em 1995, utilizando uma arma de fogo.
A decisão foi divulgada na última quinta-feira, 27, pelo conselho de liberdade condicional do Texas, que rejeitou o pedido da detenta devido à natureza violenta do crime, afirmando que Yolanda ainda representa uma "ameaça contínua" à comunidade. As informações são da revista Monet.
Yolanda trabalhou para Selena até 9 de março de 1995, quando foi demitida pelo pai da cantora após ser acusada de desviar dinheiro da empresa de roupas que a artista planejava abrir em Monterrey, no México. Duas semanas depois, a mulher atirou em Selena, que tinha 23 anos na época, e fugiu de carro. Cercada pela polícia, ameaçou tirar a própria vida, mas acabou se entregando e foi condenada à prisão perpétua.
A família de Selena celebrou a decisão nas redes sociais: "Embora nada possa trazer Selena de volta, esta decisão reafirma que a justiça continua a defender a bela vida que foi tirada de nós e de milhões de fãs ao redor do mundo muito cedo."
Com o pedido negado, Yolanda só poderá solicitar liberdade condicional novamente em cinco anos, no ano de 2030.