O empresário ficou conhecido por militar a favor do endurecimento de penas para crimes hediondos após o assassinato do filho, em 1997
O ex-vereador Masataka Ota, 63, faleceu durante a noite da última quarta-feira, 24, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após meses enfrentando um câncer que já havia desenvolvido em fase de metástase em seus ossos ao redor do pulmão. Sua morte foi anunciada pelo ex-chefe de seu gabinete, Takeda, como informa o portal G1.
Em 1997, Ota era um dos empresários pioneiros do ramo de lojas de R$1,99 e teve o filho Ives sequestrado e posteriormente assassinado por um ex-segurança de uma das unidades, junto a um comparsa.
Masataka, no entanto, se encontrou pessoalmente com os criminosos e os perdoou, além de organizar um abaixo assinado no mesmo ano contra a proposta de reduzir penas para crimes hediondos, coletando mais de 3 milhões de assinaturas.
Após o caso, o japonês e a esposa Keiko ingressaram na vida política, com Masataka se elegendo vereador pela capital paulista por dois mandatos, inclusive entrando como suplente na última eleição municipal, e com Keiko eleita deputada federal por três mandatos, desde as eleições presidenciais de 2010.