Conforme comunicado pela Guarda Municipal, a bomba estava no sótão do imóvel e, posteriormente, foi detonada pela Polícia Civil
Nesta quarta-feira, 11, um morador da cidade de Paulínia, interior de São Paulo, encontrou um morteiro de modelo similar ao utilizado na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), durante uma reforma no sótão de sua casa. Segundo informações da prefeitura do município, o artefato foi destruído em uma pedreira local por motivos de segurança.
De acordo com o portal de notícias UOL, ao encontrar o objeto, de 81 mm, o dono da casa pensou que se tratava de algo cenográfico e decidiu acionar a Guarda Civil Municipal para averiguar o caso. Posteriormente, a GCM chamou o Grupamento Especial de Reação (GER), que são especialistas no assunto, para tomarem as devidas providências.
A decisão de destruir o objeto ocorreu depois que a equipe não conseguiu identificar se ele ainda possuía explosivos funcionais, uma vez que ainda estava com o iniciador. Conforme comunicado por Herycon França, guarda da GCM, não foi possível identificar a origem militar da peça uma vez que as inscrições foram apagadas com o tempo.
Após a surpresa e passado o susto, o pai do homem, que não foi identificado, revelou qual a origem do objeto encontrado. O morteiro foi levado até a residência da família pelo seu avô, falecido há 40 anos, que trabalhava com escavações.
No entanto, sua mulher, avó do atual morador da casa, reprovou a colocação do artefato no local e pediu para o marido "dar um sumiço" nele. O pedido não foi acatado e a granada foi escondida no sótão, até então, em segredo.
Em entrevista ao G1, Roberto Godoy, especialista na área militar, explicou que o equipamento é um Rocket Propellled Grenade, que possui disparador de ombro:
É um equipamento de baixa tecnologia e alto poder de destruição. É usado contra tanques, blindados e etc".