Governo da nova primeira-ministra, Giorgia Meloni, anunciou a volta dos profissionais de saúde suspensos
O governo da nova primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deverá recontratar profissionais da saúde que se recusaram a tomar vacina contra a Covid-19. A reintegração foi anunciada por meio de nota divulgada pelo ministro da Saúde, Orazio Schillaci, na semana passada.
No texto, a pasta diz que Schillaci considera "oportuno iniciar um progressivo retorno à normalidade nas atividades e nos comportamentos".
"No que diz respeito aos profissionais da saúde sujeitos a processos de suspensão por descumprimento da obrigação vacinal, em vista da preocupante carência de pessoal médico e sanitário apontada pelos responsáveis por hospitais, está em vias de definição um procedimento que consentirá a reintegração desse pessoal antes do fim da suspensão", diz o comunicado, segundo informações da agência de notícias ANSA.
Profissionais da saúde antivacina estão, atualmente, afastados do trabalho no país e com o salário suspenso, uma vez que lidam diretamente com categorias de alto risco para a Covid-19.
A política Giorgia Meloni, que foi nomeada premiê no dia 22 deste mês, sempre fez campanha contra as restrições sanitárias para contenção da Covid-19 e, conforme destacou a fonte, não citou as vacinas em seu primeiro discurso no cargo.