Descoberta aconteceu após dono de propriedade notar dois dentes saindo de sua plantação: 'Quando encontrei os dentes, percebi que eram algo especial'
Uma mandíbula intacta de um mastodonte pré-histórico foi encontrada em um quintal de uma casa no Vale Hudson. O achado se deu após o dono da propriedade notar que um par de dentes estava saindo de sua plantação.
+ Esqueleto de mastodonte de 12.000 anos é encontrado em Michigan
A mandíbula pertencia a um macho adulto. Além disso, outros fragmentos ósseos também foram encontrados na propriedade, que fica no Condado de Orange, perto de Scotchtown — cerca de 112 quilômetros da cidade de Nova York, informou o Museu Estadual de Nova York.
Essa é a primeira vez em mais de uma década que um fóssil semelhante é encontrado no estado, segundo relatado pelas autoridades, conforme repercutido pelo NY Post.
A descoberta se deu após o dono da propriedade encontrar parte da mandíbula saindo da camada superficial do solo, onde ele avistou dois dentes escondidos perto das folhas de sua plantação.
"Quando encontrei os dentes e os examinei em minhas mãos, percebi que eram algo especial e decidi chamar os especialistas", disse o dono da casa, que não foi identificado, conforme relata o NY Post.
Estou emocionado que nossa propriedade tenha produzido uma descoberta tão importante para a comunidade científica", prosseguiu.
Após a descoberta inacreditável, o sujeito alertou as autoridades locais, e funcionários do Museu Estadual de Nova York e da SUNNY Orange foram deslocados até o local para retirar a mandíbula bem preservada do mastodonte, assim como um fragmento de dedo e de uma costela.
+ Caçador de fósseis encontra presa de mastodonte que pode ter 10 milhões de anos
Agora, os fósseis serão datados por carbono e analisados para determinar sua idade, dieta e habitat, informaram as autoridades. "Esta mandíbula de mastodonte oferece uma oportunidade única de estudar a ecologia desta espécie magnífica, o que aumentará nossa compreensão dos ecossistemas da Era Glacial desta região", disse Robert Feranec, que faz a curadoria de animais da Era Glacial para o museu.
"Os fósseis são recursos que fornecem instantâneos notáveis do passado, permitindo-nos não apenas reconstruir ecossistemas antigos, mas também nos fornecem melhor contexto e compreensão do mundo atual ao nosso redor", concluiu.