Segundo os especialistas, esse é o maior achado da cidade de Osaka e possivelmente um dos mais incomuns do país
Durante escavações em um assentamento ao norte do bairro Kita, em Osaka, no Japão, arqueólogos encontraram mais de 1,5 mil tumbas dos períodos Edo e Meiji. Todos os túmulos faziam parte do antigo cemitério de Umedahaka.
A descoberta foi feita em meio à um processo de redesenvolvimento da área ao norte da Estação JR Osaka. Nesse sentido, as pesquisas arqueológicas começaram em setembro de 2019 e já escavaram o que acredita-se ser a metade oriental do cemitério.
Criada no início do período Edo, a necrópole de Umedahaka conta com centenas de restos de pessoas comuns, com uma faixa etária média de 30 anos. Ainda assim, túmulos de crianças foram identificados entre os achados.
Junto dos corpos, em caixões de madeira ou ao lado de urnas funerárias, os arqueólogos ainda encontraram diversos objetos pessoais. Entre eles estavam contas, moedas, cachimbos tradicionais, bonecas e brinquedos de barro.
Segundo os especialistas envolvidos na pesquisa, essa é a maior descoberta de restos mortais de Osaka, além de uma das mais incomuns do país. Todos os estudos estão sendo liderados pelo Conselho Municipal de Educação de Osaka e pela Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka.
Com as descobertas, os cientistas agora esperam entender melhor as relações entre as pessoas enterradas na necrópole, bem como a cultura fúnebre da época. Dessa forma, as escavações devem continuar até o final do mês de agosto.