O ex-presidente e o chefe de Estado atual são considerados candidatos fortes para as eleições de 2022
Durante um evento realizado no anfiteatro da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) na última terça-feira, 31, Lula fez um discurso repleto de posicionamentos políticos firmes.
O político, que está em processo de pré-campanha para as eleições presidenciais que ocorrerão em outubro, usou a ocasião para criticarBolsonaro, presidente atual, e o partido político do PSDB.
O objetivo oficial por trás do encontro, vale dizer, era a realização do lançamento do livro "Querido Lula", que compila 46 das 25 mil cartas recebidas pelo Instituto Lula durante o período de 580 dias em que o petista esteve na prisão, segundo repercutido pelo UOL.
Colocar mais jovens para estudar não é uma opção, é uma necessidade. Nenhum país do mundo conseguiu ser independente e soberano sem investir na educação. A ignorância, ela não gera um estadista, ela gera um Bolsonaro", apontou o político no evento.
Lula ainda criticou o aparente descaso do atual presidente do Brasil em relação a questões como a brutalidade policial e a pandemia de covid-19:
"Vocês viram o atual presidente chorar por alguma morte de gente com covid? Vocês viram o presidente chorar por alguma pessoa que morreu nesses acidentes todos e na chacina muitas vezes causada pela polícia? A violência na polícia hoje é a ausência do estado no cumprimento das suas funções", questionou, ainda de acordo com o UOL.
Em outro momento do discurso, o petista relembrou um episódio passado da política, e fez uma previsão ousada a respeito do PSDB:
Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, que disse que era preciso acabar com 'essa desgraça do PT'. O PFL acabou. Agora quem acabou foi o PSDB, e o PT continua forte", afirmou Lula para a plateia de estudiosos, artistas e outras pessoas do mundo político.
O partido retrucou à afirmação através de sua conta oficial do Twitter nesta quarta-feira, 1: "Lula tinha que estar mais preocupado em responder à população porque a gestão do PT quase acabou com o Brasil, que foi salvo da destruição pelo impeachment de Dilma. Aliás, Dilma que ele e o PT escondem. E ele segue na hipocrisia procurando líderes tucanos", dizia a publicação.