As ruínas do castelo de Heidelberg inspiraram gerações de artistas; conheça-o em seu auge
Recebendo mais de um milhão de turistas por ano, o Castelo de Heidelberg é uma das construções mais icônicas da Europa. Surgido em 1214 e recebendo ampliações ao longo dos séculos, tornaria-se uma das maiores obras da Renascença ao norte da Itália. Seu auge foi em 1650, quando abrigava o eleitor palatino do Sacro Império Romano-Germânico, cargo abaixo só do imperador. Após disso, sofreu uma série de revezes, culminando com dois raios em 1764, que causaram um grande incêndio que levou a seu abandono. Na sequência, os moradores da região passaram a depredá-lo por materiais de construção.
Foi depois de sua 'morte', porém, que ele se tornou um mito. O castelo seria um dos grandes símbolos do Romantismo, movimento que buscou abandonar a modernidade num retorno à velhas tradições medievais. E também do nacionalismo germânico, como uma das maiores realizações da civilização alemã. Atraindo também estrangeiros, como o pintor inglês William Turner e o escritor francês Victor Hugo.
Por cinco anos, o historiador da arquitetura Julian Hanschke, do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, estudou pinturas, plantas e fotos atuais do castelo. "Esta é provavelmente a pesquisa mais completa já feita sobre um palácio alemão" afirmou ao International Business Times.
O resultado é uma detalhadíssima reconstrução em 3D retratando o auge do castelo, cujas fotos podem ser vistas abaixo. Clique para alternar entre a ruína e reconstrução. Para uma versão interativa, visite o site do instituto.
Fotos: ITK