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Notícias / Israel

Israel nega 'impacto direto' em hospital em Gaza durante ataque que matou ao menos 500

Além de negar "impacto direto" em hospital, Israel também acusa Hamas de inflar número de mortos

Redação Publicado em 18/10/2023, às 08h12

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Construções destruídas após bombardeio em Gaza, território palestino - Getty Images
Construções destruídas após bombardeio em Gaza, território palestino - Getty Images

Em comunicado, a Força de Defesa de Israel alegou recentemente que o hospital bombardeado em Gaza na terça-feira, 17, não foi diretamente atingido pelo bombardeio. Além disso, os militares ainda acusam o Hamas de inflar o número de vítimas, que fora noticiado outrora girar em torno de 500.

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Centenas de pessoas morreram no ataque ao hospital, segundo autoridades palestinas, ao passo que o Hamas revelou que o míssil partiu de Israel. O governo israelense, no entanto, nega e atribui a culpa do bombardeio à Jihad islâmica, conforme noticiado pelo g1.

Para sustentar o argumento, a Defesa de Israel divulgou uma imagem aérea da área do hospital, e pontuou a ausência de crateras ou danos em outros prédios da região. Enquanto isso, explicam que os ataques israelenses costumam deixar crateras.

A análise das nossas imagens aéreas confirma que não houve impacto direto no próprio hospital. O único local danificado está fora do hospital, no estacionamento, onde podemos ver sinais de incêndio, sem crateras e sem danos estruturais nos edifícios próximos", afirmou a Força de Defesa de Israel em comunicado.

Conversa gravada

Além das imagens, Israel também divulgou o que seria a gravação de uma conversa entre dois operadores do Hamas, que falavam sobre a explosão no hospital, e comentaram que o foguete responsável pelo bombardeio realmente parecia com algum artefato da Jihad islâmica, e que teria sido lançado de um cemitério próximo.

Em sequência, o governo israelense disse ter conduzido uma investigação supervisionada e baseada em relatórios de sua inteligência, que levaram a identificar foguetes disparados por extremistas de dentro da Faixa de Gaza, na hora da explosão. "A análise da trajetória confirma que os foguetes foram disparados nas proximidades do hospital", atesta a Defesa de Israel.

Por fim, os militares também contam que, desde o início do conflito no dia 7, 450 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza, mas falharam e caíram na própria região, levando a população palestina toda à "pagar o preço".