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Notícias / Irmãos Menendez

Irmãos Menendez: Especialista em linguaguem corporal analisa Lyle e Erik

Um conhecido especialista em linguagem corporal analisou os depoimentos de Lyle e Erik Menendez, condenados por assassinar os pais

por Thiago Lincolins
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Publicado em 03/10/2024, às 19h00

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Os irmãos Menendez no banco dos réus - Getty Images
Os irmãos Menendez no banco dos réus - Getty Images

John Paul Garrison, mais conhecido como Dr. G, um psicólogo clínico e forense, analisou a linguagem corporal dos irmãos Menendez num vídeo divulgado originalmente em agosto de 2023.

Lyle e Erik foram julgados pelo assassinato de seus pais, José e Mary Louise "Kitty" Menendez, que foram mortos a tiros em sua residência em Beverly Hills em 20 de agosto de 1989.

Ambos os irmãos Menendez foram condenados em 1996 pelo homicídio dos pais e receberam penas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

O caso voltou a repercutir com a estreia da segunda temporada de "Monstro", série da Netflix, que revive o infame assassinato. A história dos irmãos também será retratada em novo documentário da plataforma de streaming, que será lançado no próximo dia 7. 

Análise de Erik

Conforme repercutido pelo Daily Star, Garrison avaliou as gravações em vídeo do julgamento de 1993, no qual os irmãos alegaram terem sido vítimas de abuso emocional, físico e sexual por parte dos pais.

Inicialmente, ele compartilhou sua opinião sobre os relatos de Erik a respeito da reação negativa de sua mãe ao término de um relacionamento amoroso.

O psicólogo destacou que durante o testemunho, a expressão facial de Erik refletia a carga emocional ao relembrar a atitude da mãe.

"Olhe para a testa dele agora, a raiva. Quando ele está personificando sua mãe, ele a vê como estando brava com ele. Isso parece muito real para ele. Há muita emoção ali quando ele está falando sobre isso, ele está balançando a cabeça, ele está franzindo a testa", disse ele.

Além disso, Dr. G observou uma mudança no comportamento de Erik quando questionado sobre o pai. O rapaz começou a fechar levemente os olhos, o que, segundo o profissional, é uma reação comum ao recordar experiências desagradáveis. 

"É quase uma maneira de tentar bloquear os pensamentos. Obviamente, não funciona dessa forma, mas é algo inconsciente que tendemos a fazer", afirmou ele. "Ele não fica olhando para todo mundo tentando fazer uma encenação, ele responde às perguntas de forma consistente e rápida, e a maneira como ele faz isso demonstra que alguém está falando a verdade."

Depoimento de Lyle

Ao analisar Lyle Menendez, Garrison notou mudanças significativas na linguagem corporal ao comentar o tratamento recebido pelo pai. O especialista apontou que o ritmo e a sincronia nas respostas de Lyle indicavam veracidade em seu relato.

"Vemos isso quando as pessoas estão mentindo, as coisas estão fora de sincronia, são assíncronas, as coisas não têm exatamente o ritmo certo - até agora, tudo o que Lyle está dizendo tem o ritmo de alguém que está dizendo a verdade", explicou.