O jornalista esportivo Grant Wahl chegou a ser barrado em estádio por camisa LGBTQIA+ no início do torneio
Durante a última sexta-feira, 9, a notícia da abrupta morte do jornalista esportivo norte-americano Grant Wahl, aos 48 anos, após a partida Argentina e Holanda pela Copa do Mundo de Futebol, mobilizou a imprensa internacional.
Realizando a cobertura diretamente do Qatar pela emissora estadunidense Fox Sports, agências apontam que o repórter passou mal durante a prorrogação da partida no Lusail Stadium, recebendo cuidados médicos ainda nas imediações do local, mas falecendo por mal súbito.
Contudo, a versão está sendo contestada por Eric, irmão de Grant, que afirma que o irmão estava em perfeitas condições, inclusive durante a transmissão do jogo, e relaciona a morte ao episódio onde o parente foi detido no início da Copa do Mundo.
Antes da partida entre Estados Unidos e País de Gales, ele foi abordado por agentes de segurança ao tentar realizar uma cobertura no estádio Ahmed bin Ali usando uma camiseta que estampava um arco-íris, entendido por autoridades locais como uma referência LGBTQIA+.
Em vídeo publicado em seu perfil pessoal do Instagram, Eric, que é gay, afirma que o uso da camiseta foi uma homenagem do irmão visando os direitos de sua comunidade. O corpo de Grant ainda não está em seu país-natal e não há versão de órgãos de saúde sobre a causa.
Meu irmão era saudável. Ele me disse que recebeu ameaças de morte. Não acredito que meu irmão acabou de morrer. Eu acredito que ele foi morto. E eu apenas imploro por qualquer ajuda", acrescentou.