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Notícias / Mundo

Inglaterra: Homem é condenado após descartar corpos de dez tartarugas em floresta

Na Inglaterra, o eletricista Garry Priddle mantinha mais de 50 tartarugas em sua residência, sem os cuidados necessários para o bem-estar dos animais

Imagem de uma tartaruga-gigante (Aldabrachelys gigantea) - Yulia Kolosova via Wikimedia Commons
Imagem de uma tartaruga-gigante (Aldabrachelys gigantea) - Yulia Kolosova via Wikimedia Commons

Um eletricista de 56 anos confessou ter descartado os corpos de dez tartarugas-gigantes na floresta de Devon, na Inglaterra, após os animais terem morrido de frio durante o Natal do ano passado. Ele apontou a falha do sistema de aquecimento como a causa do falecimento dos animais. Garry Priddle mantinha mais de 50 tartarugas em sua residência, também localizada na Inglaterra.

Durante as festas de fim de ano, Priddle deixou os animais sozinhos em sua residência. Ao retornar, ele percebeu que dez tartarugas da espécie Aldabra tinham falecido. Após o incidente, ele reconheceu sua incapacidade de manter os cuidados necessários e garantir o bem-estar dos animais

Além disso, conforme repercutido pelo jornal O Globo, com informações do The Guardian, ele admitiu ter descartado os corpos das tartarugas em Devon, onde vigora uma legislação de proteção ambiental.

Consequências

Ele, então, foi condenado a uma ordem comunitária que incluía 50 horas de trabalho não remunerado e também recebeu uma proibição de criar tartarugas por 10 anos. O juiz que proferiu a sentença destacou: “Essas 10 tartarugas eram répteis exóticos, que não eram nativos deste país ou deste clima. Por serem únicos, exigiam conhecimentos e cuidados muito específicos. Eles eram totalmente dependentes de você para atender às suas necessidades”, disse o juiz responsável pela sentença. 

A autoridade ainda mencionou que Priddle entrou em pânico e ocultou os corpos dos animais. Após a sentença, o eletricista entregou à polícia mais de 50 outras tartarugas encontradas em sua residência. À imprensa britânica, a polícia confirmou que todas as tartarugas foram realocadas.

Os exames realizados nos corpos indicaram que as tartarugas faleceram devido a doenças ósseas metabólicas, associadas ao que foi descrito como “mau manejo”, além da falta de aquecimento adequado durante um dos períodos mais frios do ano.