Versão contradiz alegações de Jairinho; entenda!
Henry Borel já estava morto quando chegou à unidade de saúde do Barra D’or na noite de 8 de março de 2021. É isso o que diz um documento, emitido pelo próprio hospital, que foi enviado à Justiça.
Vale mencionar que a criança, no momento de sua chegada, já apresentava, ao exame físico, sinais de rigidez em mandíbula e pupilas midriáticas fixas, condição que indicava a presença de parada cardiorrespiratória há algum tempo", diz o centro médico em documento que foi obtido pelo G1.
A chegada de Henry com vida ao hospital Barra D’or é um dos principais pontos defendidos pelos advogados de Jairo Santos Júnior, o dr. Jairinho, padrasto do menino que foi preso acusado de matá-lo.
Seus representantes dizem que o jovem pode ter morrido no hospital após passar por uma tentativa de ressuscitação. A manobra teria causado a lesão hepática que é apontada em laudo como causadora da morte de Borel.
Em último depoimento prestado à Justiça, Jairinho disse ser inocente e alegou que Henry sofreu um pneumotórax que acabou deslocando seu coração, segundo informações de matéria publicada pelo G1.
Na noite de 8 de março de 2021, o jovem Henry Borel, de apenas 4 anos de idade, morreu devido a uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente, segundo laudo do IML. A necropsia também aponta que Henry tinha múltiplas lesões e hematomas espalhados pelo corpo.
Desde então, além de Jairinho, a mãe de Henry, Monique Medeiros, são réus pela morte do menino. Conforme apuração das investigações, o jovem teria morrido por conta das agressões do padrasto e da omissão da mãe.