Leniel afirmou que o quarto virou uma espécie de altar: "Todo dia, acordo e faço minhas orações aqui, ajoelho e choro"
Há um ano, na madrugada de 8 de março de 2021, ocorria a trágica morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos de idade, levado para um hospital pelo padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, e a mãe, Monique Medeiros, nomes que se tornariam conhecidos nacionalmente ao longo das semanas seguintes após se tornaram os acusados pelo misterioso óbito, resultado de 23 violentas lesões ao longo do corpo do garoto.
Um ano depois, o fiel defensor da memória do filho e última pessoa a ter contato com ele antes de entregá-lo para a casa da ex-esposa, Leniel Borel revelou, em entrevista ao portal de notícias G1, que ainda organiza o quarto do filho e o mantém com características intactas, como se fosse recebê-lo.
O quarto do Henryvirou uma espécie de altar. Todo dia, acordo e faço minhas orações aqui, ajoelho e choro. Peço a Deus que esteja na frente dessa batalha. Também faço acompanhamento psicológico duas vezes por semana, duas vezes por mês vou ao psiquiatra e tenho o apoio da minha família”, disse o pai.
Leniel ainda acrescentou que vai atrás as atualizações sobre o julgamento do caso semanalmente, conversando com o promotor do caso e com os advogados frequentemente, atribuindo as movimentações do caso como uma coisa que o "abala muito", obrigando tomar, desde o falecimento do filho, três remédios controlados para manter a calma e dormir.