O príncipe Harry afastou-se do posto de patrono da Sentebale após conflitos com a atual presidente da organização, Sophie Chandauka
O príncipe Harryafastou-se do posto de patrono da Sentebale, organização que ajudou a fundar em 2006 ao lado do príncipe Seeiso do Lesoto.
A decisão, acompanhada pela saída de outros diretores da instituição de caridade, foi justificada como um ato de descontentamento com a gestão da atual presidente, Sophie Chandauka. No entanto, a crise dentro da ONG acabou colocando Harry no centro de uma polêmica.
Em comunicado oficial, Harry e Seeiso declararam: "Com o coração pesado, renunciamos aos nossos papéis como patronos da organização até novo aviso, em apoio e solidariedade ao conselho de curadores que teve que fazer o mesmo".
"É devastador que o relacionamento entre os curadores da instituição de caridade e o presidente do conselho tenha se rompido irreparavelmente, criando uma situação insustentável", acrescentaram.
Apesar disso, Chandauka, que foi pressionada a deixar o cargo, acusou o duque de Sussex de "assédio e intimidação". O episódio ganhou novos contornos após relatos de um atrito entre ela e Meghan Markle durante um evento beneficente de polo da Sentebale, realizado em Miami, em abril.
Segundo o The Telegraph, Meghan teria solicitado que Chandauka trocasse de lugar na cerimônia de premiação, o que teria desagradado a presidente da ONG. Em resposta, Harry teria enviado uma mensagem considerada "desagradável" e "imperiosa".
Agora afastado da instituição criada em homenagem à mãe, Diana, e envolvido em acusações que contrastam com sua postura pública, Harry estaria "profundamente deprimido e envergonhado".
Segundo uma fonte ouvida por Paula Froelich, da NewsNation, ele se sente desolado com a investigação envolvendo a Sentebale e a perda do vínculo com a organização. "Ele ama suas instituições de caridade — é isso que ele quer passar a vida fazendo e agora, uma delas se foi... e da maneira mais horrível", afirmou a fonte.