Um furgão carregado com obras e mobiliário de arte, além de barras e moedas de ouro, foi roubado em Verdun-sur-Garonne, no sul da França
Um furgão carregado com obras e mobiliário de arte, além de barras e moedas de ouro, foi roubado na noite do último domingo, 30, em Verdun-sur-Garonne, no sul da França. A informação foi divulgada pelo jornal La Dépêche du Midi.
O crime ocorreu no estacionamento de uma empresa especializada no transporte de objetos valiosos. Estima-se que o prejuízo total seja de aproximadamente 3 milhões de euros (cerca de R$ 18,4 milhões), considerando tanto os bens levados quanto os destruídos.
De acordo com o procurador de Montauban, Bruno Sauvage, a investigação foi aberta por “roubo com arrombamento em grupo”. Ele afirmou que o alarme da empresa disparou por volta das 23h30, quando os criminosos invadiram o local.
Segundo informações preliminares, o grupo, composto por pelo menos quatro indivíduos, ignorou a tentativa de arrombamento das portas do furgão e decidiu levá-lo inteiro, utilizando um carro BMW X5 4x4.
O assalto não passou despercebido. Uma motorista, que cruzou com a cena por acaso, filmou o comboio clandestino e seguiu os criminosos por alguns minutos antes de alertar a polícia. O vídeo pode ser um elemento-chave para a investigação, já que pode conter detalhes como rostos, placas e outros indícios que levem aos responsáveis.
O furgão transportava diversos objetos destinados a diferentes proprietários em várias regiões da França, incluindo esculturas de bronze, quadros e outros itens valiosos.
Segundo o La Dépêche du Midi, algumas horas após o crime, o veículo foi encontrado carbonizado em uma estrada rural isolada, a poucos quilômetros do local do roubo. No entanto, ao ser questionado pela imprensa local, o procurador Bruno Sauvage não confirmou a informação, afirmando que peritos estavam no local para "analisar os destroços".
Para os investigadores, não há dúvidas de que os criminosos estavam bem informados. Eles sabiam que o furgão carregado de ouro e obras de arte estava estacionado ali, sem vigilância, aguardando transporte para o exterior a mando de um colecionador. A suspeita é de que o grupo tenha recebido informações privilegiadas sobre a carga e seu valor.