Alexander Smirnov é acusado de manipular informações para fazer parecer que Joe Biden e seu filho foram subornados por uma empresa ucraniana
Alexander Smirnov, de 43 anos, foi preso na última quinta-feira, 15, sob acusação de ter mentido para o FBI e fabricado registros falsos na tentativa de dar um caráter escuso a atividades realizadas pela família Biden.
Por conta de suas ações, porções fundamentais de um inquérito de impeachment solicitado pelo Partido Republicano agora são consideradas comprometidas, segundo foi repercutido pela CNN.
O ex-informante do FBI teria mentido a respeito do envolvimento do atual presidente dos EUA, Joe Biden, assim como seu filho, Hunter Biden, com uma empresa da Ucrânia chamada Burisma Holdings — que é uma companhia de energia.
Através dos relatos do réu, a conexão da família Biden com a empresa ganhava um teor suspeito, parecendo ter ocorrido subornos, o que deu validade ao pedido de retirada do presidente norte-americano do poder. Agora que foram desacreditados, porém, o inquérito pedindo pelo impeachment de Biden está sendo colocado em questão.
Conforme alegado pela acusação contra Smirnov, a história dele ao FBI "foi uma invenção, um amálgama de reuniões e contatos de negócios que de outra forma seriam banais, que na realidade ocorreram, mas numa data posterior à que ele alegou".
Em uma declaração à CNN, o advogado de Hunter Biden apontou que, para ele, a descoberta da desonestidade de Alexander Smirnov não era nova:
Durante meses alertamos que os republicanos construíram as suas conspirações sobre Hunter e a sua família com base em mentiras contadas por pessoas com agendas políticas, e não em fatos. Estávamos certos", concluiu.