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Notícias / Fraude

EUA: Homem acaba preso após fingir a própria morte para não pagar pensão

Jesse Kipf fingiu a morte para evitar pensão de R$ 550 mil e acabou condenado a 6 anos de prisão nos Estados Unidos

O americano Jesse Kipf - Reprodução/Grayson County Detention Center
O americano Jesse Kipf - Reprodução/Grayson County Detention Center

Jesse Kipf, um americano de 39 anos, acessou sistemas estaduais de registro e forjou sua própria morte para escapar do pagamento de mais de US$ 100 mil (R$ 550 mil) em pensão alimentícia que devia à filha. Ele foi sentenciado a mais de seis anos de prisão federal pelo delito.

Segundo os promotores federais, o homem acessou o Sistema de Registro de Mortes do Havai em janeiro de 2023, utilizando o nome de usuário e a senha de um médico residente em outro estado para criar e autenticar seu próprio atestado de óbito.

Kipf admitiu que falsificou sua própria morte, em parte, para evitar suas obrigações pendentes de pensão alimentícia", explicou o Escritório do Procurador dos EUA para o Distrito Leste de Kentucky.

Em um acordo com os promotores, Kipf se declarou culpado em abril de uma acusação de fraude computacional e uma acusação de roubo de identidade agravado. Como parte do acordo, outras acusações foram retiradas. 

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, ele deverá pagar mais de US$ 195 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) para cobrir a pensão alimentícia em atraso, além de indenizações por danos a sistemas de computadores governamentais e corporativos.

Sobre a fraude

Divorciado em 2008, Kipf devia mais de US$ 116 mil em pensão alimentícia para sua filha e ex-mulher, conforme documentos judiciais.

Durante as investigações, as autoridades descobriram pesquisas como “Atrasos na pensão alimentícia na Califórnia, pai faleceu” e “Remover pensão alimentícia na Califórnia para falecido” no computador de Kipf.

Segundo as autoridades, ele também acessou sistemas de registro de mortes em outros estados, além de redes privadas de empresas e sistemas governamentais e corporativos, utilizando credenciais legítimas roubadas de pessoas reais, e tentou vender essas informações na dark web.

A procuradoria destacou que Kipf possuía um histórico criminal “preocupante”, com um “perfil clássico de reincidência”. Ele já havia sido condenado por posse criminosa de quatro ou mais dispositivos de transação financeira e enfrentava acusações pendentes em outros estados.