Segundo o supervisor da sala, a peça poderia ser considerada uma propaganda eleitoral e, por isso, não deveria ser usada na urna
Enquanto supervisionava as votações primárias para presidência em New Hampshire, nos Estados Unidos, Paul Scafidi passou por uma situação incomum. Surpreendendo a todos, uma das eleitoras decidiu votar seminua, após ser notificada sobre sua camiseta.
Segundo contou ao jornal Boston Globe, Paul percebeu que a peça de roupa trazia uma frase que criticava o atual presidente Donald Trump. Seguindo as ordens que recebeu, então, Paul explicou para a eleitora que ela não poderia votar com a camiseta, já que a peça poderia ser considerada uma propaganda eleitoral.
Estampada com a frase “McCain Hero, Trump Zero” (“McCain herói, Trump nada”, em tradução livre), a peça fazia referência ao ex-senador republicano John McCain. Falecido em 2018, o político chegou a se candidatar para a presidência dos Estados Unidos.
Após a notificação, o supervisor ainda sugeriu que a mulher cobrisse a estampa, virasse a roupa ao contrário ou simplesmente se trocasse de roupa. A eleitora, contudo, decidiu por despir-se ali mesmo, apesar de não estar usando nada por baixo, segundo o UOL.
Com os seios à mostra, ela caminhou até a urna, votou, vestiu a peça mais uma vez e foi embora. “Eu trabalho nas urnas há quase 30 anos e nunca vi nada parecido”, explicou Paul ao jornal. “Era algo para o qual eu não estava preparado, com certeza”.