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Notícias / Brasil

Durante velório, família descobre que corpo era de outra mulher

Episódio inusitado registrado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, envolveu confusão entre pacientes internadas com mesmo nome; entenda!

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 03/12/2024, às 10h45

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Neide Rossi Benzi e Neide Basso de Oliveira, respectivamente - Reprodução/TV Globo / Reprodução/Facebook
Neide Rossi Benzi e Neide Basso de Oliveira, respectivamente - Reprodução/TV Globo / Reprodução/Facebook

Na última semana, uma confusão envolvendo duas famílias foi registrada no município de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, depois que uma família velou, por engano, o corpo de uma idosa após o hospital informar sua morte. Isso porque a instituição acionou a família errada, confundindo duas pacientes chamadas Neide.

As duas mulheres centrais nessa história são Neide Basso de Oliveira, de 81 anos, e Neide Rossi Benzi, de 73. Ambas estavam internadas na Santa Casa de Ribeirão Preto, mas Basso morreu no sábado, 30, por volta das 14h30; então, em vez de acionar sua família, o hospital acabou comunicando a família de Rossi, que só percebeu a falha no domingo, 1º, durante o funeral na cidade de Cravinhos. Logo em seguida, a família questionou o hospital, e descobriu que Neide Rossi seguia internada e viva.

Conforme revelado por Daniel, irmão de Neide Basso, ao Balanço Geral, a mulher ficou doente com uma infecção renal durante cerca de dez dias. A primeiro momento, ela foi internada em Pontal (SP), mas o agravamento de seu caso levou à necessidade de ser intubada e transferida para Ribeirão Preto.

Eles só foram informados sobre a morte da mulher quando foram visitá-la no hospital, no domingo. Após a família de Rossi reconhecer que realizavam o sepultamento da mulher errada, o corpo foi encaminhado de volta para o hospital de Ribeirão Preto, e somente na manhã da última segunda-feira, 2, que o corpo de Basso foi finalmente velado em Pontal (SP).

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Confusão

Após toda a confusão, o irmão de Neide Basso lamentou a necessidade de lidar com a dor da perda juntamente à "incompetência" do hospital. Em uma rede social, ele escreveu que a morte de sua irmã só foi informada à família às 16h de domingo — ou seja, com mais de 24 horas de atraso —, mesmo que os contatos de todos os irmãos estivessem disponíveis no cadastro da Santa Casa.

Não ligaram para minha família. Só fomos descobrir que ela tinha morrido no horário de visita [no domingo]. Hoje o corpo está sendo velado. Acreditem!", escreveu Daniel.

Já a Santa Casa, ao UOL, lamentou "profundamente a perda" e disse que prestava solidariedade à família: "a instituição reforça seu compromisso e se coloca à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à família, oferecendo todo o acolhimento necessário, suporte e assistência", informou o hospital em nota.

Além disso, a unidade também alegou que vai realizar uma "análise interna detalhada" para apurar os fatos sobre o episódio. Rossi, por sua vez, segue viva e internada na Santa Casa de Ribeirão Preto.