O CEO da Tesla e SpaceX fez com que as ações do microblog disparassem 26% após a descoberta de sua participação acionária
A virada do último domingo para a manhã desta segunda-feira, 4, para investidores norte-americanos contou com um fenômeno de crescimento notável.
No início da noite anterior, um documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos informou que o bilionário Elon Musk, atual homem mais rico do mundo, conseguiu uma participação acionária de 9,2% do Twitter, a principal rede social do empresário.
A revelação foi feita pela agência Reuters, mostrando que o CEO da SpaceX e da Tesla possui exatas 73.486.938 ações, compradas no dia 14 de março deste ano por um valor estimado em US$ 2,9 bilhões pelo veículo.
Contudo, a influência do bilionário sul-africano chamou ainda mais atenção durante as negociações de pré-mercado na manhã seguinte.
Após a descoberta, as ações do Twitter dispararam 26% na manhã desta segunda-feira, 4, mobilizando milhares de movimentações externas após a revelação. Elon ainda não se pronunciou sobre a compra das ações, mas usou seu perfil no microblog, curiosamente, para criticar a plataforma pelas recentes mudanças nas diretrizes.
No último dia 25, ele abriu uma enquete para seus mais de 79 milhões de seguidores indagando: "Liberdade de expressão é essencial para uma democracia funcional. Você acredita que o Twitter rigorosamente adere a esses princípios?".
Após 24 horas disponível para votação, a alternativa ‘Não’ foi a mais votada, atingindo pouco mais de 70% dos votos dos mais de 2 milhões registrados. Com tal dado, ele se embasou em uma reclamação publicada no dia seguinte, afirmando que o Twitter falha em ser uma ‘praça pública’ de ideias e até sugeriu criar um concorrente.