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Notícias / Tragédia

Documentário sobre a tragédia de Brumadinho estreia na Amazon Prime

‘Lama Seca’ retrata a história dos sobreviventes da tragédia e mostra as mudanças após o ocorrido

Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 24/01/2023, às 18h35

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Pôster de divulgação do documentário - Divulgação / Quartetto
Pôster de divulgação do documentário - Divulgação / Quartetto

A tragédia da queda da barragem da Vale, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, completa 4 anos no próximo dia 25 de janeiro. Ainda sem punição para os responsáveis do caso que vitimou 272 pessoas, os relatos dos sobreviventes continuam gerando espanto e comoção na sociedade brasileira.

As histórias dos sobreviventes da tragédia são a base da trama de ‘Lama Seca’, documentário recém-lançado na plataforma de streaming Amazon Prime Video. Com baixo orçamento e filmado de forma independente, a produção marca a estreia da agência paulista Quartetto.

As filmagens ocorreram ao longo de 2019 e a equipe entrevistou diversos sobreviventes, moradores da cidade e, principalmente, familiares das vítimas. O longa retrata os impactos da queda da barragem, passando desde um luto coletivo até os reflexos das mudanças na infraestrutura e também nas características do município.

A indignação generalizada sobre a maneira que a mineradora Vale lidava com a situação é o plano de fundo do documentário. Dirigido pelos jornalistasJuliana Ribeiro e Eduardo Savanachi e o fotógrafo e diretor de fotografia Murillo Constantino, o longa é um retrato social do desespero daquelas pessoas.

Registros principais

Um dos principais registros da obra é o início da relação entre os moradores da cidade e os bombeiros, que originou uma das principais operações de resgate da história do país. Eduardo Savanachi, que também assina o roteiro, disse, segundo a assessoria, que:

Trata-se de um filme que propõe uma discussão que vai além das causas e culpas, e que se concentra em mostrar a vida das pessoas e o real significado de um acontecimento que causou a morte de 272 pessoas, algumas cujos corpos até hoje não foram encontrados”.

A produção traz imagens inéditas das estruturas em que funcionavam os escritórios e o refeitório da Vale, que foram atingidos pela lama da Vale. Murillo Constantino afirma: “A ideia era levar o expectador para dentro da vida em Brumadinho, naquele momento complicado de dor e revolta, para mostrar esse processo difícil de recuperação. As imagens têm um papel fundamental para registrar e, principalmente sensibilizar a sociedade para que coisas assim não voltem a acontecer”.