Apesar da declaração, o tenista afirmou não ser contrário ao imunizante em meio à pandemia de Covid-19
Em recente entrevista para BBC, o polêmico tenista Novak Djokovic falou pela primeira vez sobre as acusações de ser antivacina, em meio à pandemia de Covid-19.
No começo do ano, o tenista número um do mundo perdeu a oportunidade de participar do torneio Australian Open, por não apresentar comprovante de imunização para o governo australiano.
Na entrevista, publicada nesta terça-feira, 15, o atleta afirmou não ser contra a vacinação, no entanto, defendeu o “direito de escolha” de receber ou não o imunizante contra o novo coronavírus, que já fez mais de 5 milhões de vítimas ao redor do mundo.
“Entendo que, globalmente, todos estão tentando fazer um grande esforço para lidar com esse vírus e ver, espero, o fim dele em breve. Entendo e apoio totalmente a liberdade de escolha de você querer se vacinar ou não”, disse.
Djokovic afirmou ainda que está disposto a não participar de outras competições importantes do tênis, se a obrigatoriedade da vacina for colocada em pauta:
“Esse é o preço que estou disposto a pagar. Os princípios de tomada de decisão sobre o meu corpo são mais importantes do que qualquer título ou qualquer outra coisa”, finalizou.