O caso aconteceu na última segunda-feira, 17, na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande
Enquanto trabalhava em uma casa no bairro Parque Residencial Rita Vieira, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, a diarista Ironilda Arruda se deparou com uma cobra que, primeiramente, pensou ser um brinquedo. O caso aconteceu na última segunda-feira, 17.
"Peguei o aspirador para limpar o primeiro cômodo, que é o escritório. Comecei a passar o aspirador, puxei a porta e nisso estava ela lá, imóvel, enrolada”, disse a mulher ao portal UOL.
“Fiquei olhando para ver se era uma cobra [de brinquedo] de borracha ou se era de verdade. Nisso, ela me mostrou a língua duas vezes e eu me assustei", contou.
Depois de perceber que a cobra era de verdade, avistada já no começo do seu dia de trabalho, Arruda avisou o dono da casa, o jornalista Rodrigo Corrêa, que acionou o Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para a PMA (Polícia Militar Ambiental).
Segundo Corrêa, o bairro novo conta com muitos terrenos baldios e está, inclusive, sendo asfaltado. “Máquinas para lá e para cá andando o dia todo. Tanto que minha rua não é asfaltada”, comentou.
“Acredito que essa cobra tenha fugido da toca justamente por conta disso, o habitat dela tenha sido invadido pelas ações humanas", opinou o repórter.
A cobra foi levada ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) após o resgate do PMA. Segundo o tenente-coronel do órgão, Ednilson Queiroz, o animal não era peçonhento, embora pudesse parecer. Trata-se de uma jararaca-dormideira.
"É uma jararaca e de longe parece peçonhenta. Toda serpente mimetiza outra serpente para assustar o predador. A equipe que foi lá disse que é uma jararaca, mas não é peçonhenta", afirmou.
A orientação da PMA caso ocorra encontro com esses animais é não se aproximar e telefonar para a Polícia Militar Ambiental local, que será capaz de fornecer as instruções necessárias e até mesmo realizar o resgate.