A redução da liberação de gases prejudiciais à camada de ozônio foi uma pauta recorrente, com as metas sendo também muito semelhantes
A Cúpula do Clima, evento anual realizado pela ONU para discutir e estabelecer metas globais relacionadas à preservação do meio ambiente, ocorreu nesta quinta-feira, 22, através de videoconferência.
O UOL repercutiu algumas das promessas feitas por líderes mundiais, tais como Joe Biden, dos Estados Unidos, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, Vladimir Putin, chefe de estado da Rússia, e Xi Jiping, que é Secretário-Geral do Partido Comunista da China.
O primeiro anunciou seus planos de reduzir pela metade (em relação aos números de 2005) a emissão de gases causadores do efeito estufa até 2030. O objetivo ambicioso é sintonizado com um plano mais amplo do presidente norte-americano, que incluirá a realização de diversas mudanças no funcionamento da economia do país.
Boris possui uma meta parecida: o primeiro-ministro britânico pretende reduzir em 78% as emissões inglesas até 2035. Ele ainda afirmou que o Reino Unido era o primeiro país a “aprovar uma legislação para emissão 0”.
O presidente russo não deu números, ao contrário dos chefes de estado citados até aqui, prometendo apenas que haveria esforços no sentido de “controlar as emissões de carbono” até 2050.
A data dada por Putin, inclusive, é a mesma oferecida por Bolsonaro, que, todavia, falou em “neutralidade climática”, que significa parar por completo as liberações desses gases nocivos à atmosfera. "Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões até 2030”, prometeu o líder brasileiro, assim anunciando a mesma meta de Biden.
Xi Jiping, chefe de estado chinês, também falou em neutralidade ambiental, garantindo que ela ocorreria “antes de 2060”.