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Notícias / Estados Unidos

Coronavírus: Funcionando desde 1897, cinema mais antigo do mundo pode fechar as portas

O State Theatre é reconhecido oficialmente pelo livro Guinness dos Recordes e foi um dos grandes estabelecimentos afetados pela pandemia

Penélope Coelho Publicado em 19/10/2020, às 11h18

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Imagem do estabelecimento - Wikimedia Commons
Imagem do estabelecimento - Wikimedia Commons

Em 2016, o State Theatre foi reconhecido como o cinema mais antigo do mundo que ainda está em funcionamento, pelo livro Guinness dos Recordes. Em operação desde o ano de 1897, atualmente, o estabelecimento enfrenta problemas e pode ser fechado, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. As informações são da BBC e foram divulgadas pelo G1.

De acordo com a publicação, o cinema localizado na cidade de Washington, no Estado de Iowa, Estados Unidos, servia como atração turística na região. Contudo, com a Covid-19, o local foi afetado economicamente, assim como toda a indústria cinematográfica ao redor do mundo.

Diferentemente de outros locais nos Estados Unidos, onde até então, o novo coronavírus já fez mais de 219 mil vítimas fatais e deixou 7,9 milhões de norte-americanos infectados, a cidade de Lowa — localizada na zona rural — registrou 11 mortes até o momento. Porém, mesmo com poucos casos, a pandemia causou problemas econômicos.

No período em que o cinema foi fechado, em decorrência das medidas impostas pelas autoridades locais durante a quarentena, funcionários do local realizaram um sistema de delivery de pipoca, com a ajuda da comunidade. Entretanto, até o momento as notícias não são animadoras e o State Theatre corre o risco de fechar as portas.

"Sobrevivemos a ameaças como a Grande Depressão, a crise financeira de 2008 e a chegada dos aluguéis domésticos de filmes e os serviços de streaming [...] Mas, quantos golpes mais conseguiremos aguentar? Não conseguiremos sobreviver enfrentando prejuízos semanais para sempre", revelou Russell Vannorsdel, vice-presidente da Fridley Theathers, empresa dona do State Thatre, em entrevista à BBC.