O ato só era permitido em casos urgentes, como estupro ou gravidez de risco
A Coreia do Sul anunciou na última sexta-feira, 1°, que o aborto deixou de ser uma prática ilegal no país. Anteriormente, o ato só era permitido em casos extremos, envolvendo, por exemplo, estupro ou mulheres com gravidez de risco.
Após 67 anos proibido, o ato é comemorado por Na Yong, que lidera a organização Share, responsável por defender a mulher.
"Os membros da Assembleia Nacional não concordaram em alterar a lei existente. Mas a lei deveria expirar após a decisão do Tribunal Constitucional de abril de 2019, que a declarou ilegal. As disposições penais sobre o aborto na lei que o criminalizava não estão mais em vigor a partir de 1º de janeiro de 2021. Estou muito feliz em compartilhar esta boa notícia da Coreia do Sul ", afirmou Young, conforme registrado pela agência de notícias RFI.
Com as práticas conservadoras da nação, o movimento pró-vida do país já está se movimentando diante da novidade.
As pessoas contra o aborto, por exemplo, querem que o ato não seja permitido depois de seis ou dez semanas de gravidez e que profissionais de saúde tenham a opção de poder se recusar a fazer o procedimento.