Uwe Herbert Hahn teve prisão preventiva declarada pela Justiça do Rio de Janeiro
A Justiça do Rio do Janeiro decretou, na noite de ontem, 29, a prisão preventiva do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, que é suspeito de ter matado seu marido, Walter Henri Maximilien Biot, de nacionalidade belga.
A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que aceitou uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ)
“Verifico que o fato é muito recente, em tese perpetrado aos 05 de agosto desse ano, tendo o acusado supostamente ceifado a vida de seu cônjuge Walter Henri Maximilien Biot, por suposto motivo torpe, alegado sentimento de posse, em tese meio cruel, severo espancamento e, ainda, recurso que teria dificultado a defesa da vítima", diz o Juiz em relatório.
Assim, a pedido do MP, com base nos artigos 313, inciso I e 312 "caput", ambos do CPP, decreto a prisão preventiva de Uwe Herbert Hahn”, determinou o magistrado, conforme a fonte.
Segundo informações do G1, Kalil ainda determinou a inclusão do nome do cônsul na lista de foragidos da Interpol, já que o acusado aproveitou um habeas corpus para embarcar no último domingo, para a Alemanha.
“Oficie-se, de ordem, com urgência, à Polícia Federal sobre a existência do mandado de prisão, a fim de incluir o acusado no banco internacional de procurados e foragidos da Interpol. Por cautela, oficie-se, de ordem, com cópia, às Embaixadas da Alemanha e da Bélgica, por se tratar de Réu alemão e vítima belga.”