“Contos de fadas e histórias clássicas”, de Rui de Oliveira, mostra 79 ilustrações como de “Romeu e Julieta" e “Sonho de uma noite de verão”
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 16/07/2021, às 07h32
Recém-lançada pela editora Oficina Raquel, a obra “Contos de fadas e histórias clássicas”, do renomado ilustrador carioca Rui de Oliveira, apresenta os seus maiores projetos e publicações ao longo de sua carreira.
Nascido no Rio de Janeiro, Brasil, Rui de Oliveira estudou pintura no Museu de Arte Moderna e artes gráficas na Escola de Belas Artes da UFRJ. Além disso, ingressou nos estudos de ilustração na Moholy-Nagy University of Art and Design, em Budapeste.
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Com mestrado e doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – USP, o artista trabalhou como Diretor de Arte da TV-Globo e da TV-Educativa, atual TV-Brasil, sendo o responsável pela abertura da primeira versão do "Sítio do PicaPau Amarelo".
Em seu currículo consta, ainda, ilustrações em 139 livros, sendo contemplado quatro vezes com o Prêmio Jabuti de ilustração. Já em 2006, foi premiado com o prêmio de literatura infanto-juvenil da Academia Brasileira de Letras, por causa do livro “Cartas Lunares”.
Já em “Contos de fadas e histórias clássicas”, o illustrator apresenta 79 ilustrações de 10 clássicos da literatura, entre eles “Romeu e Julieta”, “A Bela e a Fera”, “Sonho de uma noite de verão” e “João e Maria”.
Perfeito para todas as idades, o livro contou com design feito por Raquel Matsushita e encontra-se disponível na Amazon em formato de capa dura.
O que pretendo, diante de um texto para ilustrar, não é ser mais que o escritor, mas apenas não ser uma extensão dele em forma de imagens. Por outro lado, tenho consciência de que nem tudo que a literatura nos diz possui um corpo físico. Ou seja, nem tudo pode ser ilustrado. Existem momentos em que a abstração do texto é tão elevada, que qualquer imagem em sua representação seria vulgarizá-lo.
Em contrapartida, é comum a expressão textual ficar aquém da transcendência de certas imagens – qualquer palavra seria supérflua para explicá-la. Em um texto, nem tudo se representa e nem todas as imagens se explicam por palavras.
