O advogado morreu após um disparo de sua própria pistola em sala de exame de ressonância magnética
O advogado Leandro Mathiasfoi morto por um disparo de sua própria pistola enquanto acompanhava sua mãe em uma ressonância magnética — exame no qual não é recomendado o uso de nenhum objeto de ferro durante — em São Paulo. Agora, a Polícia Civil investiga sua morte.
Antes de acessar a área do exame, ele assinou um termo em que concordou com as orientações para entrar o local, no entanto, ainda sim levou consigo sua pistola 9 milímetros, pente extra e 30 munições.
Leandro Mathias foi atingido pelo tiro em seu abdômen, como informado pelo Tilt UOL. O caso foi registrado como disparo de arma de fogo pelo 14º Distrito Policial. Leandro possuía autorização para portar a pistola.
Ele foi socorrido pelo Hospital São Luiz, local onde estava internado desde 16 de janeiro. Somente a perícia do núcleo de balística poderá determinar se a colisão com a máquina de ressonância ou o próprio magnetismo foi responsável pelo disparo que resultou na morte do advogado.
Para exames de ressonância magnética não é recomendado o uso de nenhum objeto de ferro — inclusive dentro do corpo como Stent e DIU — porque o aparelho cria um forte campo magnético.
Quando a máquina foi acionada, a arma foi atraída da cintura de Leandro pelo campo magnético do equipamento, e afixada na máquina, disparou.
Isso ocorre porque dentro do aparelho de ressonância existe um campo magnético muito potente. Depois de acionada a máquina, o magnetismo puxou a arma de fogo da cintura do advogado e a levou para o interior do equipamento como um imã.