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Notícias / Afeganistão

Combatente do Talibã aborda equipe de jornalistas norte-americanos no Afeganistão

Na ocasião, o integrante do grupo terrorista pediu para que a repórter cobrisse o rosto

Penélope Coelho Publicado em 19/08/2021, às 07h51

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Repórter Clarissa Ward - Divulgação/Youtube/CNN
Repórter Clarissa Ward - Divulgação/Youtube/CNN

Na última quarta-feira, 18, a CNN Internacional informou que jornalistas da emissora que estão cobrindo os atuais conflitos no Afeganistão, foram abordados por um integrante do grupo terrorista Talibã, que recentemente dominou a capital do país.

Segundo a CNN, na ocasião, o combatente pediu para a repórter Clarissa Ward cobrir o rosto. Antes de ser interrompida, a repórter comentava a situação nas redondezas do aeroporto de Cabul.

Ao ser abordada por um integrante do grupo islâmico, Clarissa perguntou ao homem o que ele carregava, porém, o combatente se negou a responder. Após outra aproximação do grupo armado, a equipe da CNN Internacional decidiu sair do local.

De acordo com a reportagem, além dos integrantes do Talibã, os jornalistas também foram procurados por cidadãos afegãos que queriam expor sua situação, ao não conseguirem entrar no aeroporto.


Caos no Afeganistão

O caos ocorrido no Afeganistão tem como consequência a retirada das tropas norte-americanas do país, através de um 'acordo de paz' iniciado por Donald Trump em 2020. Após o ato concretizado por Joe Biden, atual presidente dos EUA, o Talibã começou a avançar no país. 

O ato que representou de fato a tomada de poder se deu no último domingo, 15, quando os representantes do grupo extremista tomaram o palácio presidencial, localizado em Cabul. Isso ocorreu após o presidente do país, Ashraf Ghani, deixou o país em decorrência dos últimos acontecimentos. 

Joe Biden informou que não se arrepende de ter retirado as tropas do local. "Eu mantenho com firmeza minha posição", disse o presidente durante pronunciamento exibido pela Casa Branca na última segunda-feira, 16. "Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar", explica Biden