Essa não é a primeira tentativa de venda das debêntures de Eike Batista a fracassar
Com dívida bilionária, Eike Batista teve tentativa de venda de suas debêntures fracassada. Determinado pela 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, o leilão tinha preço mínimo de R$ 1,25 bilhão.
Entre os objetivos da venda, o pagamento dos credores da MMX Sudeste, mineradora de Eike, era um deles. Não houve proposta por escrito e sugestões para que uma nova rodada com mais clareza no edital seja realizada, foi levantada, segundo informações do Jornal Valor.
Essa não é a primeira tentativa de venda das debêntures de Eike Batista. A primeira acorreu em dezembro do ano passado, no entanto, foi suspensa. Além disso, a Justiça de Minas Gerais tentou leiloar os ativos pelo preço mínimo de US$ 350 milhões, em junho deste ano.
As debêntures foram emitidas em 2008, quando a MMX Minas-Rio foi vendida para a Anglo American. Após o fracasso do leilão em junho, um novo edital foi lançado em julho com um desconto. As propostas puderam ser enviadas até 5 de agosto e a abertura foi realizada hoje.
Antes de ir à falência, em 2012, Eike Batista era considerado o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de cerca de US$ 30 bilhões. Em um ano, sua fortuna caiu para R$ 2,95 bilhões, como repercutido pela Forbes.
De acordo com Ricardo Lacerda, presidente da BR Partners — os assessores financeiros da alienação judicial são a BR Partners e a Mogno Capital — o banco conversava com mais de 40 nomes sobre os ativos e a expectativa era a de que a venda superasse os US$ 500 milhões, como informou ao Valor.